Prefeitura recebeu pacientes atendidas pela UBS do bairro, na manhã desta quarta-feira (12/06), para conhecerem as instalações do local
A gravidez é um momento marcante, sob vários aspectos, na vida da mulher. É por isso que a Prefeitura de Hortolândia volta a promover visitas de gestantes à maternidade do Hospital Municipal Mario Covas. Para marcar a retomada da ação, a Secretaria de Saúde recebeu um grupo de gestantes atendidas pelas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) Novo Ângulo e Santa Clara, que vieram com acompanhantes e profissionais das respectivas unidades, na manhã desta quarta-feira (12/06).
De acordo com a Secretaria de Saúde, o objetivo é humanizar o atendimento às futuras mamães, e assim garantir uma gestação segura e saudável, tanto para elas quanto para seus bebês. O programa de visitas estava suspenso por causa da pandemia da COVID-19 e das obras em andamento no hospital.
As gestantes conhecem as instalações da maternidade onde serão atendidas quando começarem a entrar em trabalho de parto, pós-parto e internação. Elas são recepcionadas pelas profissionais da Linha Materno Infantil, que explicam como é o protocolo de parto preconizado pelo Ministério da Saúde.
“O programa de visitas envolve as gestantes, as equipes das UBSs que fazem o pré-natal das gestantes e a maternidade. Por meio dessa ação, as gestantes conhecem o fluxo do hospital e da maternidade. É também a oportunidade para elas tirarem suas dúvidas. Por isso é maravilhoso poder retomar esse projeto”, ressalta a coordenadora do setor Linha de Cuidado Materno Infantil do hospital, Daniela Carvalho dos Santos.
INTERAÇÃO
As gestantes ainda têm a oportunidade de entrar na sala de internação, onde estão as mulheres que já tiveram seus bebês. “É um momento de interação. As futuras mamães e as pacientes internadas conversam e trocam experiências”, destaca a técnica de enfermagem, Viviane Santana, uma das profissionais da Linha Materno Infantil do hospital.
Outro local importante que as gestantes conheceram é o berçário patológico, espaço de assistência e cuidados para bebês prematuros ou que apresentam algum problema de saúde. A visita é encerrada com uma roda de conversa, na qual as gestantes fazem perguntas e recebem mais orientações e informações sobre o processo do parto, o hospital e a maternidade.
“As gestantes ficaram encantadas! Disseram que foi uma experiência diferente. Com a visita, elas destacaram que agora têm outra visão depois de conhecer o hospital, as instalações e de poder participar de todo o processo, desde o momento que vão ser internadas até receber alta. Elas ficaram muito felizes!”, ressalta Viviane Santana.
De acordo com a Linha Materno Infantil do Hospital Municipal Mario Covas, as visitas às instalações da maternidade são realizadas duas vezes por mês, preferencialmente às quintas-feiras. As visitas devem ser agendadas pelas UBSs do município, que se encarregam de organizar os grupos de gestantes interessadas em fazer a visita.
EXCELÊNCIA
As profissionais da Linha Materno Infantil reforçam que 48 horas após o parto, é obrigatório que os recém-nascidos façam o Teste do Pezinho, exame que é importante para a detecção precoce de doenças que podem vir a afetar o desenvolvimento e a saúde da criança. Em Hortolândia, o bebê recebe alta somente após ter sido feita a coleta do teste.
Hortolândia é considerada polo de excelência na coleta do Teste do Pezinho. Em razão disso, o município foi selecionado para participar de um projeto sobre a doença Atrofia Muscular Espinhal (AME). A escolha de Hortolândia foi feita pelo CIPOI (Centro Integrado de Pesquisas Oncohematológicas na Infância), órgão da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), que faz a triagem de Testes do Pezinho de 52 municípios da região. A AME é uma das doenças que podem ser detectadas pelo Teste do Pezinho. O projeto sobre a AME é promovido pela OSC (Organização da Sociedade Civil) Instituto Jô Clemente.
O projeto vai beneficiar a população. A partir da triagem dos Testes do Pezinho pelo CIPOI, os bebês do município que testarem positivo para AME recebem tratamento e acompanhamento pelo Instituto Jô Clemente, localizado na cidade de São Paulo. A OSC custeia as despesas da criança com o tratamento e fornecerá o medicamento, por meio do Programa de Alto Custo do Ministério da Saúde. As informações dos casos de cada paciente vão compor os estudos sobre a doença desenvolvidos pelo instituto. A participação do município no projeto é permanente.
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