População deve evitar acúmulo de água parada após chuva para combater o Aedes aegypti

Prefeitura continua nesta semana com busca e eliminação de possíveis criadouros do mosquito no Jd. Nossa Senhora de Fátima e na Vila Real

Na luta contra o Aedes aegypti, a população também deve ficar atenta para evitar o acúmulo de água parada após ocorrência de chuva. A Prefeitura de Hortolândia também continua a fazer a parte dela no combate ao inseto com a ação casa a casa em diferentes regiões da cidade. Nesta semana, a UVZ (Unidade de Vigilância de Zoonoses), órgão da Secretaria de Saúde, percorre os bairros Jardim Nossa Senhora de Fátima e Vila Real.   

O órgão reforça que a água parada é a condição propícia para a fêmea depositar ovos que darão origem a mais mosquitos. Por isso, é importante que os moradores recolham objetos e recipientes que possam acumular água parada, como garrafas PET, embalagens plásticas, pneus velhos, entre outros. O descarte correto desses materiais deve ser feito nos PEVs (Pontos de Entrega Voluntária de entulho e outros materiais recicláveis). A lista de PEVs está disponível no site da Prefeitura, por meio deste LINK.

Caso o morador apresentar algum dos sintomas de Dengue, Chikungunya ou Zika, a Prefeitura orienta para que ele procure a UBS (Unidade Básica de Saúde) de referência ou mais próxima de onde mora para receber atendimento adequado, e com isso possibilitar que a Secretaria de Saúde faça a notificação correta do caso.

De acordo com a UVZ, o município registra 3.235 casos notificados de Dengue, dos quais 1.001 positivos e nenhum óbito. Já de Chikungunya são 14 casos notificados, sendo nenhum positivo e nenhum óbito. Neste ano, o município registra um caso notificado de Zika, cujo resultado deu negativo.

BUSCA ATIVA

A ação casa a casa consiste em visitas dos agentes da UVZ a imóveis para fazer busca ativa e eliminação de possíveis criadouros do Aedes aegypti. O objetivo é eliminar o mosquito ainda na fase larval. Caso larvas sejam encontradas, os agentes recolhem algumas delas para identificação em laboratório. De acordo com a UVZ, 80% dos focos de criadouros do inseto estão nas casas das pessoas.

A UVZ solicita para que os moradores permitam a entrada dos agentes em suas casas. Os agentes estão identificados com crachá e uniforme. A Prefeitura orienta os moradores para ficarem atentos contra golpes. Os agentes do órgão não solicitam dados bancários ou informação pessoal dos moradores. Eles entram nas casas somente para fazer a busca ativa e a eliminação de criadouros. Em caso de dúvida, a população pode entrar em contato com a UVZ pelos telefones (19) 3897-3312 ou (19) 3897-5974.