Aprendizes da Guardinha atuarão por até dois anos em espaços de trabalho ligados à Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social
A primeira turma de “Jovens Aprendizes”, ligada à OSC (Organização da Sociedade Civil) de atendimento beneficente de assistência social “Associação dos Patrulheiros e Guarda Mirim de Hortolândia”, começou a trabalhar em órgãos da Prefeitura, nesta quarta-feira (16/11). Eles atuarão por até dois anos, inicialmente integrando a equipe da Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social, por meio do programa municipal “Decola Juventude”. O objetivo do programa é proporcionar a jovens de 14 a 21 anos de idade, moradores da cidade, a oportunidade de dar os primeiros passos no mundo do trabalho, aprendendo a atuar neste universo, em espaços ligados à Administração Municipal.
Os 20 jovens passaram por formação inicial durante 12 dias na sede da Guardinha e, após visita ao Paço Municipal, no Remanso Campineiro, na última sexta-feira (11/11), começaram a atuar. A jornada diária, de segunda a sexta-feira, será de quatro horas, no período oposto ao escolar, sendo um dia reservado à formação na sede da OSC. Contratados via CLT, eles receberão meio salário mínimo nacional e vale-transporte para realizar tarefas administrativas em serviços ligados à Inclusão Social, tais como CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), CREAS (Centro de Referência Especializada de Assistência Social), CT, Espaço Incluir, CCS (Centro de Convivência Social), CESP (Centro de Empreendedorismo Popular) e CQP (Centro de Qualificação Profissional). No entanto, o programa prevê que outras secretárias interessadas possam solicitar um ou mais patrulheiros, desde que haja orçamento para tal.
“Os jovens atuarão em tarefas administrativas que possibilitem o aprendizado. Todos foram selecionados pelos técnicos da Assistência Social, dentro dos critérios estabelecidos na lei municipal, e levam em conta a situação de vulnerabilidade em que o jovem se encontra, se está devidamente matriculado, vinculado a um dos programas dos CRAS ou do CREAS, entre outros. O Programa nasceu da necessidade de promover o enfrentamento à exploração de mão de obra juvenil e faz parte das políticas de enfrentamento à exploração de mão de obra infantil, conforme políticas públicas em implantação no município que incluem serviços de atendimento na rede da assistência social, prioridade de atendimento na rede de saúde, orientação e sensibilização na rede da Educação, no esporte e na cultura, e criação de uma rede de gestores municipais para o enfrentamento a violência com a criança”, explica o diretor do Dgres (Departamento de Geração de Renda e Economia Solidária), Amarantino Jesus de Oliveira, o Tino Sampaio.
“Esse programa visa cadastrar meninos e meninas que são indicados pelas nossas unidades de atendimento, que são os CRASs. Lá há um acolhimento às famílias referenciadas. Eles são extraídos do Cadastro Único, das famílias que são atendidas e recebem um acompanhamento (a integralização do atendimento). Quando são jovens, nessa idade, são preparados para o primeiro emprego. Essa parceria com a Guardinha, que é muito importante para nós, é uma forma de prepará-los e encaminhá-los para o mercado de trabalho, e, acima de tudo começar com noções de cidadania, que este jovem possa perceber a importância dele como cidadão, ser respeitado como ser humano, como pessoa, dando a ele a oportunidade deste acesso ao emprego”, afirma o secretário de Inclusão e Desenvolvimento Social, Francisco Raimundo da Silva.
O termo de colaboração entre a Prefeitura e a Guardinha foi firmado em setembro deste ano. Na próxima segunda-feira (21/11), às 19h, haverá cerimônia de lançamento oficial do programa, no auditório do Centro de Formação “Paulo Freire”, na Rua Euclides Pires de Assis, 205, no Remanso Campineiro.
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